
A conscientização sobre autismo é o primeiro passo para construirmos uma sociedade mais compreensiva e acolhedora.
As campanhas de conscientização tornam colorido o calendário da saúde de janeiro a dezembro. As datas estabelecidas têm o objetivo de combater o preconceito e despertar o interesse da população pelo assunto. Desde 2008, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o mês de abril é marcado pela cor azul com a intenção de dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70 milhões de pessoas são autistas no mundo. Além disso, o autismo atinge 1 em cada 6 crianças, com maior incidência entre os meninos. No Brasil, estima-se que existam em torno de 2 milhões de pessoas com diagnóstico positivo para o transtorno que geralmente é identificado entre os 2 anos e meio a 3 anos de idade.
Diante disto, nota-se a importância da legislação na garantia de práticas que buscam incluir o autista de forma justa e igualitária nos espaços sociais. Atualmente, no contexto legal brasileiro, os autistas possuem direitos e garantias regulamentados.
Um passo importante na legislação brasileira foi a Lei Federal n° 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

Durante o mês de abril, órgãos públicos e instituições engajadas nas questões relativas aos acidentes de trabalho aderem à campanha Abril Verde, uma forma de promover a conscientização sobre a importância da segurança e da saúde do trabalhador brasileiro. O mês de abril foi escolhido porque o dia 28 é dedicado à memória das vítimas de acidentes e de doenças do trabalho.
O objetivo da campanha é alertar a população de que acidentes de trabalho não ocorrem por acaso, mas por descaso. Três grandes tragédias recentes que se enquadram como acidentes de trabalho são exemplos: o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo no Rio de Janeiro (RJ), que provocou a morte de dez atletas, e o acidente de helicóptero que vitimou o jornalista Ricardo Boechat em São Paulo (SP). O papel das autoridades trabalhistas neste momento é fazer tudo o que for possível para mudar o cenário em que o acidente parece ser inerente ao trabalho.