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7 meses depois: o panorama da Covid-19 em MS, que atinge estabilidade de casos em outubro

Por João Pedro Godoy, G1MS

Coronavírus — Foto: Getty Images/Via BBC

Coronavírus — Foto: Getty Images/Via BBC

Nesta quarta-feira (14), serão completados exatos sete meses desde os dois primeiros casos de Covid-19 confirmados em Mato Grosso do Sul. Neste período de 213 dias, a doença deixou diversas marcas no estado, que viu 75 mil pessoas serem infectadas em todos os seus municípios, além de 1.449 vidas serem perdidas em decorrência do coronavírus.

Teste da covid-19 em MS — Foto: Detran/Divulgação

Teste da covid-19 em MS — Foto: Detran/Divulgação

Foi neste período que ocorreu o ponto crítico da pandemia no estado, de acordo com o infectologista Júlio Croda. Ele explica que o aumento exponencial no número de casos e mortes em julho e agosto quase provocaram um colapso no sistema de saúde do estado. A ocupação de leitos de UTI atingiu 95% em Dourados e, no fim de julho, e deixou os hospitais de Campo Grande com 100% das UTIs para pacientes com Covid-19 no SUS ocupadas. “Mas em nenhum momento houve falta de leitos ou pessoas morrendo sem conseguir atendimento médico”, ressaltou Croda.

Em setembro, o estado passou dos mil óbitos registrados e tinha média de seis mortes constatadas em decorrência da doença diariamente. Uma das mais de mil vidas tiradas pela Covid-19 foi do técnico de enfermagem João Paulo Rodrigues da Matta, aos 38 anos. Ele morreu em agosto, após 17 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Proncor de Campo Grande.

À TV Morena, a esposa de João Paulo contou que o marido era saudável e não tinha comorbidades. “Foi um choque, ainda estamos muito abalados com a ida dele. Um homem que nunca teve doença alguma, gostava de praticar esportes e era apaixonado pela profissão. É muito difícil perder alguém para a Covid-19”, afirmou.

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