Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul (OAB/MS) repudiou os atos de violência e informou que está prestando apoio à advogada.
Por g1 MS
A advogada Luciany Ambrozina dos Reis, de 34 anos, registrou na tarde desta sexta-feira (27) um boletim de ocorrência contra um policial civil, alegando que foi agredida na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande quando estava acompanhando clientes.
De acordo com a advogada, ela estava na delegacia para acompanhar clientes para registrar um boletim de ocorrência de constrangimento, porém o policial se recusou a fazer o registro, justificando que o delegado não estava presente.
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Advogada estava na delegacia para registrar boletim de ocorrência com clientes. — Foto: Reprodução/ArquivoPessoal
Foi então que a mulher começou a gravar o policial e ele teria partido para cima dela para impedir a filmagem, relata a mesma. Nesse momento, a advogada conta que o policial torceu o braço dela, a levou para um local que não havia câmeras de monitoramento e a derrubou no chão.
Nas imagens, é possível ver que a autoridade policial tenta tomar o aparelho celular das mãos da advogada.
OAB repudia agressões
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OAB-MS repudiou agressões. — Foto: Divulgação
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul (OAB/MS) repudiou os atos de violência e informou que está prestando apoio à advogada. Confira a seguir a nota na íntegra:
“A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), vem a público informar que repudia, com veemência, os atos de violência e de gravíssima violação de prerrogativas praticados por um agente da Polícia Civil contra uma advogada nas dependências da 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande.
Desde que tomou conhecimento dos fatos, a OAB/MS está no local, representada pela Comissão de Defesa e Assistência à Advocacia, prestando todo apoio e amparo à advogada.
Informa ainda a OAB/MS que, mantendo-se firme na defesa das prerrogativas da advocacia, adotará todas as medidas legais contra o agente que praticou tais atos”.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.




