Profissionais aceitaram desafio do G1 de enviar imagens que melhor representa a capital de Mato Grosso do Sul nesse 26 de agosto.
Por Flávio Dias, G1MS — Campo Grande
Fotógrafo Everson Tavares usou a técnica de dupla exposição aproveitando imagem de Campo Grande. — Foto: Everson Tavares/Arquivo Pessoal
Nos 121 anos de Campo Grande, comemorado nessa quarta-feira (26), o G1 reuniu três fotógrafos com o desafio de homenagear a cidade morena por meio de fotografias que representam a diversidade da Capital de Mato Grosso do Sul. Imagens do alto e de detalhes, revelam o contraste da calmaria do interior e da agitação de grandes centros.
Os profissionais , fotografaram e por meio do material, mostraram a importância da cidade para suas imagens que ganham centenas de curtidas nas redes social e enchem os olhos de beleza de quem escolheu a capital sul-mato-grossense para viver.
O primeiro registro é do fotógrafo Allan Keese, de 25 anos. Ele conta que a beleza do por do sol e a mistura de cidade com a natureza, influenciaram em seu trabalho. O jovem usou um drone para fotografar o parque Belmar Fidalgo, localizado na região central de Campo Grande.
Alan Keese usou um drone para registrar parque Belmar Fidalgo, na região central de Campo Grande (MS). — Foto: Alan Keese/Arquivo Pessoal
“Tudo isso tem uma conexão muito forte. E essa beleza na cidade morena, me incentivou a trabalhar com imagem”, relembra.
Ainda de acordo com Keese, a Cidade Morena, como é carinhosamente conhecida, representa em sua vida, a força de uma população conservadora, a calmaria da sua riqueza verde e o colorido dos ipês, destacando-se em meio às suas belas e amplas avenidas.
Obelisco, monumento símbolo de Campo Grande (MS). — Foto: Alan Keese/Arquivo Pessoal
“Morar aqui é acordar com o som das araras, caminhar pelos grandes parques da cidade e desfrutar de um belo pôr do sol no final de um dia de trabalho”, explicou ao G1.
O segundo registro é do fotógrafo de 29 anos, Everson Tavares. Natural da cidade de Bandeirantes (MS), já se considera campo-grandense de coração. Com a técnica de dupla exposição, ele sobrepõem imagens para obter o resultado final, misturando pontos preferidos da cidade com as pessoas que são fotografadas.
Fotógrafo Everson Tavares usou técnica de dupla exposição de mulher e da região central de Campo Grande. — Foto: Everson Tavares/Arquivo Pessoal
Ainda de acordo com Tavares, a técnica utilizada é uma forma de mostrar a relação das pessoas com a cidade: “Foi dessa relação que surgiu as grandes fotografias das grandes cidades do mundo. É uma forma de mostrar o espaço que ela vive”, explica.
Conforme o fotografo, esse estilo de registrar cidade e pessoa, era o que faltava para o seu trabalho: “Essa construção poética de relacionar a pessoa com o ambiente que ela gosta é fascinante. Então vamos até o local que é encantador para o individuo e fazemos a fotografia”, finaliza.
O terceiro registro também vem das alturas e é do fotógrafo Silas Ismael, de 29 anos. Nascido em Campo Grande, ele escolheu o pôr do sol da principal avenida da capital, a Afonso Pena, para homenagear os 121 anos da cidade.
Silas Ismael escolheu o por do sol, da principal avenida de Campo Grande, a Afonso Pena. — Foto: Silas Ismael/Arquivo Pessoal
“Campo Grande tem sido uma grande professora para minha carreira. Fotografar o nascer e o pôr do sol, o resultado final sempre é sensacional”, explicou.
Ainda de acordo com Silas, a cidade proporciona diversos cenários naturais e também de monumentos que enriquecem o trabalho de cada fotógrafo. E em mais um aniversário, com essa cidade tão linda, quem ganha o presente é quem tem a oportunidade de registrar esse lugar incrível.
Monumento na feira central de Campo Grande. — Foto: Silas Ismael/Arquivo Pessoal