Documento apontou relação de megatraficante Antônio da Mota, o Dom, com dois dos maiores traficantes do Paraguai já presos pela Polícia Federal: ‘Minotauro’ e o ‘Fantasma da Fronteira’.
Por g1 MS — Campo Grande
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Da esquerda para direita, Caio Bernasconi Braga, Minotauro e Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, o Dom. — Foto: Reprodução
Ministério Público Federal (MPF) enviou denúncia a Justiça que detalhou a relação de Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, conhecido como “Motinha” ou “Dom”, com dois dos mais poderosos narcotraficantes de drogas atuantes na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai. Só neste ano, Motinha escapou duas vezes de tentativas de captura das autoridades de segurança.
Conforme os dados da operação “Helix”, da Polícia Federal, há pelo menos 8 anos existe um consórcio do “Clã Mota” junto de nomes como Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o “Minotauro” e o braço direito dele, Caio Bernasconi Braga, o “Fantasma da Fronteira”.
Para a PF, o Clã Mota constituiu organização criminosa que movimentou toneladas de cocaína do Paraguai para portos brasileiros, através das rotas do tráfico de Mato Grosso do Sul e depois para a Europa.
A organização chefiada pelos traficantes envolvia o “emprego de armas de fogo, contava com a ajuda de funcionários públicos e mantinha conexão com outras organizações criminosas”, conforme aponta denúncia do MPF.
A denúncia culminou na Operação Helix, da qual Dom era um dos principais alvos. Quando a força-tarefa foi às ruas, em maio, Dom também conseguiu fugir. Em sua mais recente fuga da PF, usou helicóptero e contou com a ajuda de uma milícia altamente treinada. Seis deles foram preso, mas outros cinco conseguiram fugir.
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Megatraficante de drogas Antônio Joaquim Mota soube da operação da PF dois dias antes da ação, segundo apurado pelo g1 — Foto: Redes Sociais




