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MEIO AMBIENTE: Após 13 dias, queimadas são controladas no Pantanal

ONG pediu ao MPF que investigue as causas dos incêndios na região

Adriel Matos do Correio do Estado*

As queimadas que atingiram o Pantanal de Mato Grosso do Sul nos últimos 13 dias foram controladas na tarde desta sexta-feira (8) e as equipes foram desmobilizadas. Segundo o governo do estado, os incêndios destruíram 173,2 mil hectares.

As chuvas que caíram na região ajudaram a extinguir os focos. Cerca de 200 homens trabalharam no combate às chamas, incluindo bombeiros, funcionários do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Defesa Civil, policiais militares, militares ambientais, rodoviários federais e grupamento aéreo.

Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que não há mais nenhum foco ativo. Na quinta-feira (7), havia apenas um registro. Nos sete primeiros dias de novembro, Corumbá se tornou o município com maior número de focos, com 460 registros.

INVESTIGAÇÃO

A organização não-governamental (ONG) Ecoa – Ecologia e Ação pediu na terça-feira (5) ao Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) que investigue as causas das queimadas. No ofício, a entidade cita dados do Inpe, que apontam que 1,8 milhão de hectares foram queimados até o fim de outubro.

“Em se tratando dos eventos ocorridos nos últimos dias, a pergunta primeira que surge está relacionada à possibilidade de que ações criminosas – coordenadas ou não – tenham ocorrido, pois dentre os mais impressionantes fatos está a queima, em poucas horas, em mais de 100 quilômetros ao longo da rodovia BR-262, entre Miranda e Corumbá”, diz o texto, assinado pelo biólogo André Luiz Siqueira, diretor-presidente da Ecoa.

Ontem, INPE tinha registrado apenas um foco – Foto: Corpo de Bombeiros

*(Colaborou Daiany Albuquerque)

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