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Vereadores querem ações para impedir uso de agrotóxicos em lavouras próximas à área urbanade Ponta Porã

Os 17 vereadores de Ponta Porã decidiram acionar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente para que sejam tomadas providências a respeito do uso de agrotóxicos em lavouras existentes em áreas próximas ao perímetro urbano. A principal preocupação é com os riscos à saúde dos moradores destas áreas, por conta do contato com os agrotóxicos utilizados nas lavouras.

A cidade possui em seu entorno diversas lavouras onde são utilizadas pesadas dosagens de defensivos agrícolas, os agrotóxicos, usados para combater pragas e também ervas daninhas.

Os vereadres querem saber se existem dados referentes a atendimentos nas unidades de saúde espalhadas pela cidade relacionadas à contaminação provocada por agrotóxicos. É que existem diversas lavouras cultivados bem perto de bairros bastante populosos. Um exemplo é á area pertencente ao Exército que está arrendada para lavoura. Quem cuida dela utiliza agrotóxicos no plantio de soja e milho. O uso destes produtos tem gerado reclamações dos moradores que estariam apresentando sintomas de contaminação. Outra reclamação é no tocante à contaminação do meio ambiente. Há relatos de que muitos moradores não conseguem mais cultivar plantas como flores e frutos, devido aos resíduos dos agrotóxicos usados nas lavouras no entorno da cidade.

No caso da área deo Exército, a lavoura fica próxima à ciclovia, utilizada diariamente por milhares de pessoas. Também próxima a residências no bairro Santa Isabel e escolas como a Topo Gigio. Até unidades de saúde, como o Hospital Cassems e o Centro de Especialidades Dr. João Kayatt , ficam perto da área agricultável, onde é comum a utilização dos agrotóxicos.

O assunto foi levantado pelo vereador Candinho Gabínio, na sessão ordinária de 20 de abril, na Câmara Municipal de Ponta Porã. Ele disse que a situação é peocupante e cobrou informações sobre o que está sendo feito para o enfrentamento do problema.

Diante da gravidade do tema, o presidente da Casa de Leis, Rafael Modesto, pediu um aparte no pronunciamento do vereador Candinho Gabínio e disse que os demais colegas decidiram apoiar a iniciativa. “Vamos elaborar um documento que será encaminhado à Secretaria do Meio Ambiente, com o objetivo de solicitar informações sobre as ações relacionadas ao problema”, afirmou Rafael Modesto.

AULAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS

Na sessão os parlamentares também decidiram apoiar uma iniciativa da vereadora Neli Abdulahad que encaminhou um ofício ao Governo do Estado e à Prefeitura de Ponta Porã, solicitando o início imediato das aulas presenciais nas escolas públicas. “Estamos fazendo esta solicitação na medida em que temos acompanhado o avanço da vacinação da população contra a Covid-19. Entendemos que os profissionais da Educação precisam ser priorizados na vacinação, para que se sintam seguros no retorno aos trabalhos presenciais nas escolas. Estamos fazendo este pedido porque entendemos que os prejuízos para os alunos são enormes e está inclusive aumentando a diferença entre os estudantes das escolas públicas em relação às particulares que estão oferecendo aulas presenciais obedecendo todos os protocos de biosegurança”, argumentou Neli, no documento que será encaminhado pela Câmara Municipal ao governador Reinaldo Azambuja e ao prefeito Hélio Peluffo Filho.

ESSENCIAL

Durante a sessão, os vereadores aprovaram, por unanimidade, em segunda e última votação o projeto de lei que considera serviço essencial a atividade religiosa, desenvolvida pelas instituições estabelecidas em Ponta Porã. Com a medida, os parlamentares acreditam que seja possível autorizar a abertura de igrejas e templos religiosos em períodos como o da pandemia, para o acolhimento das pessoas que buscam atendimento espiritual. O projeto de lei é de autoria do vereador Biro Biro.

Sessão da Câmara Municipal de Ponta Porã foi realizada no Centro Internacional de Convenções e teve aprovação de projetos e debates em torno de temas que preocupam a população.

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