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VÍDEO: Família de empresário diz que a ‘ficha não caiu’ e vai tomar providência contra PRF

Advogado está cuidando do caso

Para família de Adriano Correia do Nascimento, 33 anos, empresário morto a tiros na manhã de sábado (31), pelo PRF Ricado Hyun Su Moon, 47 anos,  a decisão de soltar o autor está sendo difícil de encarar e alegam que o advogado da família tomará as devidas providências.

A sobrinha de Adriano, Ana Paula, 24 anos, informou que a morte do tio ainda não foi completamente aceita. “Nós estamos digerindo ainda. A ficha não caiu para a família. Estamos acordando aos poucos para o que aconteceu”, disse.

Sobre a soltura do policial, a jovem disse que não será aceita. “Nós não vamos aceitar. Ele matou meu tio, e não é porque meu tio era empresário. Ele matou um ser humano como ele podia ter matado qualquer outro”, contou.

Para os parentes a morte de Adriano é injustificável. “Não houve colisão, não teve agressão física. Se ele quisesse evitar uma fuga, porque não atirou no pé? Não tem justificativa o que esse policial fez”, concluiu.

O advogado da família, dr. Walter Ravasco informou ao Jornal Midiamax que entrará em contato com a Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e com o Ministério Público para saber o que poderá ser feito sobre a soltura de Ricardo. ” Eu acompanho o caso, preciso ver com a OAB e o MP exatamente o que será feito a respeito disso”, disse.

Confira a entrevista.

 

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Decisão da Justiça

Ricardo Hyun Su Moon, preso em flagrante no sábado pela morte de Adriano Correia do Nascimento, teve sua liberdade concedida no domingo (31) pelo juiz de direito plantonista José de Andrade Neto. 

No entendimento do juiz, o “clamor e comoção social,  por si só não constituem fundamentos para autorizar a prisão preventiva”. Ainda segundo o magistrado, não existe qualquer indício de que em liberdade, Ricardo Hyun Su Moon, colocará em risco a ordem pública. Ele também lembrou que após os fatos, o policial que não possui antecedentes criminais, telefonou para o 190 e permaneceu no local.

Ricardo foi suspenso do exercício de Ricardo como agente da PRF (Polícia Rodoviária Federal), e está proibido de portar arma. Será mantido em prisão domiciliar até responder pelo processo.

Relembre o caso

No sábado (31), o policial Ricardo Hyun Su Moon foi preso após matar Adriano a tiros. O caso aconteceu na Avenida Ernesto Geisel, nas proximidades da Rua 26 de Agosto. O crime teria começado com uma briga de trânsito.

Conforme o relato do policial, Adriano conduzia a camionete Hilux quando teria ‘fechado’ o policial, que seguia em uma Pajero. A partir daí, ainda segundo o relato do policial, ele teria feito abordagem aos ocupantes da Hilux, que não teriam parado.

O policial ainda disse que teria feito abordagem por suspeitar que os ocupantes da Hilux estivessem embriagados, mas como o motorista decidiu ir embora, ele atirou. Ao contrário dos comuns acompanhamentos táticos feitos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) nas estradas, em que os policiais atiram nos pneus para que os veículos parem, o policial atirou na camionete.

Adriano foi atingido por tiros e morreu no local, colidindo a camionete em um poste, que caiu em cima do veículo. O primo de 17 anos foi atingido por tiros nas pernas e o tio dele sofreu ferimentos no braço por conta do acidente. O policial não chegou a ser preso no local, foi levado para a delegacia e prestou depoimento. Ele recebeu voz de prisão do delegado, por homicídio e tentativa de homicídio, e deve passar por audiência de custódia na segunda-feira (2).

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