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10 de Fevereiro – Dia do Atleta Profissional, Dia Internacional da Epilepsia e Santa Escolástica

Dia do Atleta Profissional é comemorado anualmente em 10 de fevereiro no Brasil.

A data homenageia todas as pessoas que fazem do esporte a sua profissão. É desde o dia 24 de março de 1998 que o desporto pode ser considerado uma prática profissional, de acordo com a lei nº 9.615.

Os atletas existem há cerca de 3 mil anos. O princípio do esporte como uma forma de “ganhar a vida” aconteceu nos Jogos Olímpicos antigos (os que inspiraram as Olimpíadas modernas, criadas em 1896). Inicialmente os jogos aconteciam em Olímpia, na Grécia, quando os atletas eram “patrocinados” por pessoas para treinarem a tempo integral.

Com as Olimpíadas se tornando mais importantes em cada edição, e com a subida de popularidade de vários esportes, como o futebol no Brasil, por exemplo, o atleta como um profissional pago passou a ser muito mais comum.

O Dia Mundial das Leguminosas é assinalado, anualmente, a 10 de fevereiro. Este dia foi implementado através da Resolução 73/251 da Assembleia Geral das Nações Unidas, a 20 de dezembro de 2018.

O objetivo é reconhecer a importância das leguminosas (grão-de-bico, feijões secos, lentilhas, ervilhas secas e tremoços, entre outros) na alimentação dos povos de todo o mundo. Estes alimentos são uma grande fonte de proteína e tem um baixo teor de gordura, por isso o seu consumo é muito importante, não só em situações de difícil acesso a lacticínios e carne, mas também no âmbito da prevenção e combate à obesidade.

O Dia Internacional da Epilepsia é um evento global celebrado anualmente na 2ª segunda-feira de fevereiro, para promover a conscientização sobre a doença em todo o mundo. É uma iniciativa conjunta do International Bureau for Epilepsy (IBE) e pela International League Against Epilepsy (ILAE)

Com representação em mais de 140 países, a data é uma oportunidade poderosa para destacar os problemas enfrentados por pessoas com epilepsia, suas famílias e cuidadores, em todas as regiões do mundo.

Santa Escolástica ensina: “Quem ama mais pode mais”

“Quem ama mais pode mais.”
Este desafio aconteceu com Bento de Núrsia, mas a vencedora foi sua irmã gêmea, Escolástica, que se consagrou ao Senhor desde muito jovem. Vivendo à sombra do irmão, foi sempre fiel intérprete da sua regra.

Origens
Presume-se que Escolástica, primeira monja beneditina, viveu entre os anos 480 e 543. Natural de Núrsia, região italiana da Úmbria. Foi uma dócil aluna de Bento, do qual recebeu a sabedoria do coração, a ponto de superar seu mestre: é o que narra São Gregório Magno nos seus “Diálogos”, único texto de referência com poucas menções sobre a vida desta santa. Ele descreve ainda um particular episódio, no qual ela revela uma acentuada personalidade humana e grande profundidade espiritual.

Vocação religiosa nas pegadas do irmão
Segundo a história de Escolástica, diz-se que era descendente de uma antiga família de Senadores romanos. Sua mãe, Cláudia, morreu logo depois do parto dos gêmeos. Com 12 anos, foi mandada para Roma, junto com seu irmão Bento, onde ficaram escandalizados pela vida desregrada da cidade. Bento tornou-se eremita, enquanto Escolástica pediu ao pai para dedicar-se à vida religiosa. Antes, entrou para um mosteiro, próximo de Núrsia, e, depois, transferiu-se para Subiaco, seguindo o irmão, que havia fundado a Abadia de Monte Cassino, ao leste de Nápoles. Ali, em apenas sete quilômetros de distância, fundou o mosteiro de Piumarola, onde, com as coirmãs, seguiu a Regra de São Bento. Deu, portanto, origem ao ramo feminino da Ordem dos Beneditinos.

Santa Escolástica e a Regra do Silêncio

A regra do silêncio
Era normal para Escolástica recomendar a observância da regra do silêncio e evitar conversas com pessoas estranhas no mosteiro, mesmo se fossem visitantes devotos. Ela costumava repetir: “Fiquem em silêncio ou falem de Deus, pois o que, neste mundo, pode ser tão digno para se falar senão sobre Ele?”.

Escolástica gostava de falar a respeito de Deus, sobretudo com o irmão Bento, com o qual se encontrava uma vez por ano. O local onde faziam diálogos espirituais era uma casinha situada no meio da estrada entre os dois mosteiros.

O milagre que desafiou Bento
São Gregório Magno narra que, no último dos seus encontros, datado de 6 de fevereiro de 543, pouco antes da sua morte, Escolástica pediu ao irmão para prolongar a conversa até na manhã do dia seguinte, mas Bento se opôs para não violar a Regra. Então, Escolástica implorou ao Senhor para não deixar o irmão partir, debulhando-se em pranto. A seguir, um temporal inesperado e violento obrigou Bento a ficar com ela, levando-os a conversarem toda a noite.

Porém, a primeira reação de Bento com o temporal improviso foi de contrariedade: “Que Deus onipotente possa lhe perdoar, irmã. O que você fez?”. E Escolástica respondeu: “Eu lhe implorei para ficar e você não me ouviu; pedi a Deus e Ele me atendeu. Agora, pode ir, se quiser; deixe-me e volte ao seu mosteiro”. Foi uma espécie de revanche da irmã, que não pôde se entristecer pelo amadíssimo irmão, pois ele mesmo lhe havia ensinado a se dirigir a Deus, com todas as forças, durante as dificuldades. Assim se destacaram os dotes femininos de Escolástica: docilidade, perseverança e também audácia ao obter o que desejava fortemente.

Unidos em Deus na vida e na morte

Páscoa
Três dias depois deste encontro, segundo São Gregório, Bento recebeu a notícia da morte da irmã com um sinal divino: viu a alma da sua irmã subir ao céu em forma de uma pomba branca. Então, quis enterrá-la na sepultura que havia preparado para si, onde também foi enterrado, pouco tempo depois. “Como seus pensamentos sempre estiveram voltados para Deus, era justo seus corpos também ficassem unidos na mesma sepultura”.

Repercussão da santidade
Hoje, quem visita a majestosa Abadia de Monte Cassino, após 15 séculos de história, pode fazer a experiência de estar diante do túmulo dos Santos irmãos, os pioneiros de um grande número de seguidores de Deus.

Intercessora e patrona
É invocada como intercessora contra tempestades, chuvas e relâmpagos. Também intercessora pelas crianças que sofrem convulsões. Tradicionalmente, patrona dos mosteiros beneditinos.

Minha oração
“Santa Escolástica, pelo mistério da comunhão dos santos, ouso lhe pedir a graça de silenciar e não procurar conversas que não me levem para as ‘coisas do Alto’. Peço-te a graça de, no ambiente onde eu vivo e trabalho, ser um instrumento da paz, como também amar os meus irmãos como você amou São Bento, seu irmão gêmeo. Amém.”

Santa Escolástica, rogai por nós!


Outros santos e santas celebrados em 10 de fevereiro:

  • Santos Caralampo, Porfírio, Dauto e três mulheres, mártires na Turquia [† s. III]
  • Santos Zótico e Amâncio, mártires em Roma [† s. III/IV]
  • São Silvano, bispo na Itália [† s. IV]
  • São Troiano, bispo na França [† 550]
  • São Protádio, bispo na França [† 624]
  • Santa Austreberta, virgem e abadessa na França [† 704]
  • São Guilherme, eremita cujo exemplo deu origem a muitas congregações na Itália [† 1157]
  • Santa Clara, viúva, que viveu penitência, mortificação da carne e jejuns na Itália [† 1324/1329]
  • São José Sánchez del Rio, mártir no México [† 1927]

Fontes:

  • vatican.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • Diálogos – São Gregório Magno

Pesquisa e Redação: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

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