O Município de Ponta Porã prevê arrecadar, no ano que vem, R$ 644 milhões. O valor foi anunciado pelo secretário Municipal de Finanças, Fabrício Cervieri, durante a Audiência Pública que discutiu a Lei Orçamentária de 2023. O evento foi realizado na Câmara Municipal de Ponta Porã, na manhã de quinta-feira, 24 de novembro.
A Audiência Pública foi promovida pela Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização da Câmara Municipal. Os vereadores Agnaldo Miudinho e Candinho Gabínio, coordenaram os trabalhos. Estiveram presentes os vereadores Vanderlei Avelino, Lourdes Monteiro, Waldecir Fernandes, Professor Ricardo Torraca, Raphael Modesto.
Fabricio explicou que o Município prevê investimentos em obras de infraestrutura superiores a R$ 100 milhões no próximo ano. A maior parte do Fonplata.
Durante a audiência, o Secretário expôs algumas preocupações com relação ao futuro das finanças municipais: “O Censo desenvolvido pelo IBGE, do jeito que está, deve apontar uma redução da população de Ponta Porã. Isso poderá representar diminuição no valor recebido do Fundo de Participação dos Municípios, uma das principais fontes de arrecadação. Hoje, se o Censo terminar com o número de habitantes que se desenha, menos de 80 mil, deverá impactar na nossa economia. Deixaremos de receber do Governo federal pelo menos R$ 50 milhões no ano que vem”, afirmou.
Fabrício Cervieri respondeu questionamentos acerca da capacidade de endividamento do Município, tranquilizando os presentes sobre isso. “Estamos bem abaixo do limite prudencial”.
Segundo ele, o setor da Saúde deverá se constituir no carro chefe dos investimentos nos próximos anos de Ponta Porã. “Estamos recebendo uma faculdade de medicina que deverá se constituir na maior empresa da cidade, oferecendo mais quatro cursos. Ponta Porã caminha para se tornar um pólo na prestação de serviços deste setor. E isso vai representar um grande impacto positivo para nossa economia, lá na frente. Também consideramos a instalação do porto seco como um grande aporte de recursos para o Município nas próximas décadas”, afirmou.