Caso ganhou repercussão estadual e nacional após áudios de Vanessa Ricarte, morta pelo ex-noivo, relatarem atendimento recebido durante denúncia na delegacia, horas antes do crime.
Por Alysson Maruyama, José Câmara, g1 MS e TV Morena
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Vanessa Ricarte tinha 42 anos e era assessora de imprensa do Ministério Público do Trabalho (MPT). — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A reportagem teve acesso ao relatório final do inquérito policial do caso, que investiga o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, morta pelo ex-noivo, Caio Nascimento, no dia 12 de fevereiro. O documento detalha o ciclo de violência ao qual Vanessa foi submetida antes de morrer.
O inquérito, de 25 páginas, foi assinado pela delegada responsável pelo caso, Analu Ferraz, da Delegacia Especializada no Atendimento às Mulheres (Deam). O documento foi entregue à Justiça para o indiciamento de Caio pelos crimes de feminicídio, cárcere privado e violência psicológica.
O relatório, após reprodução simulada no apartamento da jornalista, também conseguiu comprovar a tentativa de homicídio contra um amigo da jornalista, que estava no local do crime. Os crimes imputados à Caio do Nascimento já foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) à Justiça.