Com atuação voltada a melhorar a regionalização da saúde em Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel se reuniu com os prefeitos de sete municípios da microrregião de Naviraí, para discutir a melhoria do atendimento à população.
Com atuação voltada a melhorar a regionalização da saúde em Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel se reuniu com os prefeitos de sete municípios da microrregião de Naviraí, para discutir a melhoria do atendimento à população.
Os secretários Maurício Simões (Saúde), Pedro Arlei Caravina (Segov), Eduardo Rocha (Casa Civil), a prefeita Rhaiza Matos (Naviraí) e demais prefeitos de Juti, Itaquiraí, Eldorado, Japorã, Mundo Novo e Iguatemi, participaram do encontro.
“Estamos sempre dispostos a ouvir as demandas e ajudar os municípios, principalmente na área da saúde, que é prioridade. Fazemos o possível para contribuir”, disse o governador Eduardo Riedel, que recebeu os prefeitos, secretários e também os deputados estaduais Mara Caseiro, Paulo Corrêa e Pedro Pedrossian Neto.
“A discussão foi baseada no pedido de fortalecimento da nossa microrregião de saúde. Hoje, Naviraí está investindo 35% dos seus recursos na saúde, sendo que o mínimo é 15%. Temos um hospital municipal com gestão plena, e a gente está pleiteando aumento dos recursos para que a gente consiga melhorar nossos serviços para toda a microrregião”, explicou a prefeita de Naviraí, Rhaiza Matos.
O Hospital Municipal de Naviraí “Antônio Augusto Virote”, tem 80 leitos e taxa de ocupação que varia entre 50% e 60%. “Enquanto o Governo faz uma análise técnica, para fazer um aporte emergencial ao município. Nós vamos discutir como melhorar a eficiência do atendimento para a saúde”, explicou a gestora.
O secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões, explicou que o planejamento integrado é essencial para que os municípios possam ter melhor efetividade nas ações desenvolvidas na área. “Somos sensíveis as solicitações. O custo da saúde é muito grande, e não é um problema da saúde pública em Mato Grosso do Sul, e sim do mundo. Nós precisamos rever a estratégia de investimento. E também precisa melhorar a atenção básica e o pronto atendimento”.
MS Saúde
A estrutura hospitalar no interior do Estado está sendo usada para atendimento das cirurgias eletivas como parte do Projeto ‘MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila’, que ajuda a reduzir as filas e leva consultas, exames e cirurgias à população dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.
O MS Saúde prevê que prefeituras e estabelecimentos de saúde estabeleçam convênios que vão garantir a realização de 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades – oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, cirurgia geral e ortopedia.
A previsão é de investimentos de R$ 45 milhões em recursos estaduais e R$ 7,9 milhões em recursos federais. A população poderá contar com a oferta de cirurgias eletivas nas especialidades de oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, cirurgia geral, ortopedia, ginecologia, urologia e cirurgia reparadora.
Já os exames diagnósticos vão incluir ressonância magnética com contraste, ressonância magnética (sedação), tomografia computadorizada, endoscopia, densitometria, eletrocardiograma, ecocardiograma transtorácico, ultrassonografia, entre outros.
“Além disso, estamos trabalhando em um projeto que será de regionalização efetiva da saúde, para o futuro do Estado, vamos definir as microrregiões e o que poderá ser feito em cada uma delas”, explicou Simões.
O ‘MS Saúde: Mais Saúde, Menos Filas’ realizou na primeira semana de agosto mais de 240 cirurgias de oftalmologia em Mato Grosso do Sul. Com isso, o projeto avança e levou atendimento de qualidade a pacientes de 14 municípios do Estado.
Para o Ano I do Projeto MS Saúde, 37 estabelecimentos de Saúde de 32 municípios fizeram a adesão ao programa para a realização de cirurgias eletivas. E mais 34 estabelecimentos de saúde de 19 municípios fizeram a adesão para a realização de exames com a finalidade diagnóstica. Com recurso federal, há 22 estabelecimentos de saúde de 20 municípios que estão credenciados para a realização de cirurgia eletiva.
Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Álvaro Rezende