Sobre as estacas serão erguidos os pilares de sustentação da ponte que a ligará a cidade paraguaia de Carmelo Peralta ao município brasileiro de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul.
Por Anderson Viegas, g1 MS
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Mais da metade das estacas de concreto armado sobre as quais serão erguidos os pilares da ponte da Rota Bioceânica já foram concluídas. — Foto: MOPC/Divulgação
Mais da metade das estacas de concreto armado sobre as quais serão erguidos os pilares da ponte da Rota Bioceânica já foram concluídas. A informação é do Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai (MOPC). A estrutura ligará a cidade paraguaia de Carmelo Peralta ao município brasileiro de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul.
Segundo o MOPC, a obra avança nas duas margens do rio Paraguai. Já foram concluídas 171 estacas (140 do lado paraguaio e 31 na margem brasileira). Essas estruturas, são cilindros de concreto armado que servem de fundação para a ponte a uma profundidade que varia de 33 metros a 43 metros e que se inserem no maciço rochoso.
Também já foram executadas 19 cabeceiras de um total de 24 no Paraguai e 3 das 28 estão em processo de construção no lado do Brasil.
De acordo com o MOPC, acima das estacas e cabeceiras serão erguidos os pilares que sustentam a ponte. A obra, atingiu, no início do abril 14,43% do projeto concluído.
A ponte está sendo construída por um consórcio binacional, com investimento de R$ 575,5 milhões da administração paraguaia da Itaipu. A estrutura, de 1.310 metros de comprimento e 20,10 metros de largura, é fundamental para viabilizar a Rota Bioceânica rodoviária, que possibilitará ligar o oceano Atlântico ao Pacífico, no Chile, tendo Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, como ponto de saída do Brasil.