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21 de janeiro – Dia Mundial da Religião, Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa e Santa Inês

O Dia Mundial da Religião é comemorado anualmente em 21 de janeiro.

Esta data tem o objetivo de promover o respeito, a tolerância e o diálogo entre todas as diversas religiões existentes no mundo, que pregam como princípio a bondade.

A ideia da criação desta data teria ocorrido em dezembro de 1949, através de uma Assembleia Religiosa Nacional dos Baha’is, uma religião monoteísta fundada pelo líder Bahá’u’lláh, em meados do século XIX, na Pérsia.

A ideia é incentivar a convivência pacífica entre todas as diferentes ideologias religiosas e doutrinais, evitando a intolerância religiosa. Isso porque as questões religiosas sempre foram motivo para as piores guerras e conflitos que a humanidade já presenciou.

Assim, nesta mesma data, o Brasil comemora o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, como um reforço ao objetivo proposto pelo Dia Mundial da Religião.

De acordo com o preceito do Dia Mundial da Religião, não importa se a religião é monoteísta (acredita em um deus) ou politeísta (acredita em vários deuses e entidades), quase todas buscam em essência o mesmo objetivo: a paz e o respeito entre os seres humanos e a natureza.

Religiões mais populares no mundo

  • 8º – Espiritismo (aproximadamente 13 milhões de adeptos)
  • 7º – Judaísmo (aproximadamente 15 milhões de adeptos)
  • 6º – Sikhismo (aproximadamente 20 milhões de adeptos)
  • 5º – Budismo (aproximadamente 360 milhões de adeptos)
  • 4º – Religião Tradicional Chinesa (aproximadamente 400 milhões de adeptos)
  • 3º – Hinduísmo (aproximadamente 900 milhões de adeptos)
  • 2º – Islamismo (aproximadamente 1,6 bilhões de adeptos)
  • 1º – Cristianismo (aproximadamente 2,2 bilhões de adeptos).

O dia nacional de combate à intolerância religiosa é comemorado anualmente em 21 de janeiro.

Essa data serve para alertar as pessoas sobre o problema da intolerância gerado pela desrespeito às diversas crenças existentes no mundo.

Diante disso, essa comemoração é considerada um marco pela luta ao respeito da diversidade religiosa, pois além de alertar para a discriminação no âmbito religioso, propõe a igualdade para professar as diferentes religiões.

Vale lembrar que o preconceito e a intolerância religiosa são considerados crimes no Brasil, passíveis de punição previstas no Código Penal.

Origem do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

Intolerância religiosa no Brasil

A data foi oficializada em 2007 através da Lei n.º 11.635, de 27 de dezembro, e a sua escolha feita em homenagem à Mãe Gilda, do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, localizado em Salvador.

Esse foi o dia em que ela, vítima do crime de intolerância religiosa, faleceu com um infarto no ano 2000.

Isso aconteceu na sequência de agressões físicas e verbais, bem como de ataques à sua casa e ao seu terreiro quando Mãe Gilda foi acusada de charlatanismo por adeptos de outra religião.

Mãe Gilda tornou-se um símbolo do combate a esse tipo de intolerância, especialmente pelo fato de simbolizar religiões de matriz africana. Este grupo representa o maior número de vítimas de intolerância religiosa na atualidade.

Por esse motivo, como forma de combater a intolerância religiosa, surge um dia dedicado ao tema, cujos crimes aumentaram de forma substancial nos últimos anos.

Santa Inês, a jovem virgem e mártir

Origens
Santa Inês ou Agnes, seu nome vem do grego, que significa pura e casta. Ela pertenceu a uma família romana e, segundo os costumes do seu tempo, foi cuidada por uma aia (uma babá), que só a deixaria após o casamento.

A Principal Beleza
Santa Inês tinha cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela. Segundo a tradição, ele era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus.

Compromisso com a Vocação
De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor, e ela fez este compromisso. O jovem não sabia [do compromisso de Inês] e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia ‘não’. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque, sob o império de Diocleciano, ser cristã era correr risco de vida.

Santa Inês teve uma curta vida, mas doada somente a Deus

Páscoa
Quem renunciasse a Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, tornava-se mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.

Modelos de Pureza
Tão conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à prova de fogo, pois, diante das autoridades e do imperador, ela se dizia cristã. Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que a pegaram e levaram para um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada pelo pecado.

Fidelidade com Cristo
Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não podiam vencê-la pela ignorância, mandaram então degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo.

Santa Inês é representada com um cordeiro

A Iconografia
Sua iconografia é representada com um cordeiro sempre ao seu lado, pois seu destino foi semelhante a esses ovinos. Todos os anos, no dia 21 de janeiro, festividade de Santa Inês, dois cordeirinhos são abençoados. Com a lã deles, as Irmãs da Sagrada Família confeccionam os sagrados Pálios (espécie de estolas) que o Santo Padre envia aos novos Arcebispos metropolitanos.

A Basília
Constância, filha de Constantino, sofria com uma lepra quando foi ao túmulo de Santa Inês clamar por sua intercessão. Após ter rezado e adormecido, Constância viu Santa Inês que lhe disse: “Age com constância. Logo que você acreditar em Cristo, será curada”. Após essas palavras, Constância acordou e estava curada de sua lepra. Por esse motivo, Constância mandou que erguessem sobre o túmulo de Santa Inês uma Basílica, onde seus restos mortais foram colocados em uma urna de prata.

Minha oração

“Por teu exemplo e pureza, rogamos pelos nossos jovens e crianças, por essa sociedade tão sensualizada, para que o Senhor nos conduza e nos faça passar ilesos em meio ao caos atual. Preservai e concedei o dom da castidade. Amém.”

Santa Inês, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 21 de janeiro

  • Comemoração de São Públio, bispo de Atenas, que deu testemunho de Cristo com o martírio. († s. II)
  • Em Tarragona, na Hispânia Citerior, a paixão dos santos mártires Frutuoso, bispo, Augúrio e Eulógio. († 259)
  • Em Troyes, na Gália Lionense, atualmente na França, São Pátroclo, mártir. s. III)
  • Em Pavia, na Ligúria, atualmente na Lombardia, região da Itália, Santo Epifânio, bispo. († 496)
  • Nos montes próximos do lago de Zurique, na actual Suíça, São Meinrado, presbítero. († c. 861)
  • No monte Mercúrio, na Lucânia, na atual Basilicata, região da Itália, São Zacarias. († c. 950)
  • Em Londres, na Inglaterra, os beatos Eduardo Stransham e Nicolau Wheeler, presbíteros e mártires. († 1586)
  • Em Londres, na Inglaterra, Santo Albano Roe, da Ordem de São Bento, e Tomás Green, presbíteros e mártires. († 1642)
  • No mosteiro de Beniganim, no território de Valência, na Espanha, a beata Josefa Maria de Santa Inês, virgem da Ordem dos Descalços de Santo Agostinho. († 1696)
  • Em Laval, na França, os beatos presbíteros João Baptista Turpin du Cornier e treze companheiros, mártires. († 1794)
  • No território de Daegu, na Coreia, São João Yi Yun-il, mártir. († 1867)

Fonte:

  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano
  • Vaticannews.va
  • Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

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